quarta-feira, 23 de julho de 2008

Justiça "célere"

O caso da "menina do Sargento" teve mais um capítulo hoje. A meritissima juiza de serviço,no último dia que podia usar para decidir (mas não se tratou de desleixo ou preguiça.Foi sòmente para poder,com todo o cuidado,ajuizar a preceito...) resolveu fazê-lo.Qual foi a decisão ? òbviamente que a decisão foi "não decido".
É impressionante como a nossa Justiça funciona num círculo fechado ùnicamente reservado aos profissionais do ramo que são os únicos neste paìs ( e infelizmente noutros que perdem tempo a analisar como se passam as coisas em Portugal) que acham que as coisas estão bem e que um caso destes,que se iniciou em 2003,pode continuar por decidir após 5 anos. E,como sabemos,os meritissimos juizes tudo farão para que nos próximos 5 anos tudo continue por decidir.
Por este andar,a mocinha há-de ser mulher e ainda andar a discutir se deve ficar com os pais adoptivos ou com o biológico.
Não conheço nenhuma profissão (sim porque apesar de toda a prosápia era bom que os juizes e procuradores não se esquecessem que se trata sòmente de uma profissão e não de "ungido de Deus") onde os profissionais possam anos e anos recusar-se a cumprir a sua função de decidir sem que nada se passe ( ou por outra,passa,são promovidos aos Tribunais superiores para terem a certeza que o "molde" da Justiça não é estragado por algum imprudente que resolva pôr-se a trabalhar para justificar o dinheiro que ganha...).
Este é um verdadeiro "cancro" deste País...

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