sábado, 26 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
PROFETAS DA DESGRAÇA : "A Hora da Verdade"
Caros Amigos.
Daquilo que tenho observado, a diferentes níveis e circunstâncias, vou enumerar-vos aquilo que, na minha opinião, sustenta o intuito da maledicência por parte dos profetas da desgraça.
Podem dizer-me que esta é uma constatação em todos os Países e culturas. Talvez, mas retenho para mim que este é o principal travão do País. Porquê? Porque esta profecia está incutida na esmagadora maioria dos fazedores de opinião, analistas e comentadores. Em antítese, estes deveriam ser a massa critica do País. Deveriam apontar um caminho, fundamentando o correcto do incorrecto. Diagnosticando Riscos e Oportunidades. Diferenciando o essencial do acessório. Mas em contraste a esse potencial valor acrescentado, proferem aquilo que vos vou descrever a seguir. Como tinha razão Camões que tão prematuramente diabolizava com os velhos do Restelo em contraponto à glorificação das navegações portuguesas narradas por essa notável referência da Literatura. Sempre foi assim: quando o País quer Avançar os Velhos do Restelo multiplicam-se. Que triste fado.
Existe à partida um mérito que, infelizmente, lhes reconheço. É o objectivo permanente de nivelamento da sociedade e do Individuo: desvalorizam o mérito de quem faz e desculpabilizam os que não fazem ou fazem mal. Este nivelamento é a arma dos medíocres. Como vai tudo parar ao mesmo “saco”, tanto faz, no final o reconhecimento é idêntico. Defendo que Injustiça é tratar por igual o que é desigual. Tratar de forma diferente o que é diferente é praticar a igualdade. Pergunto: que motivação têm aqueles que todos os dias dão o seu melhor, que são empreendedores e que acrescentam riqueza?!
Os profeta da desgraça hipocritamente querem mostrar que se interessam pelo Pais, mas a lógica é que quanto pior melhor para eles. Quanto mais desgraça alheia melhor.
Interessa-lhes que o País recue e não avance nas estatísticas comparativas. Nascem como cogumelos, na comunicação social, quando os relatórios económicos divergem dos parceiros Europeus. Ignoram os factos quando os ratios económicos são de convergência. Hibernam quando o País requer optimismo e confiança. Nunca desalinham do politicamente correcto. Invejam quem se afirma e não suportam o seu sucesso. Não falam claro – disfarçam e geram enigmas. Não têm ambição, têm inveja. Não são íntegros, alavancam a conspiração. Mancham o sucesso dos outros gerando a suspeição e a dúvida. Odeiam o sucesso alheio. A honra não é uma virtude pois negam o confronto com a realidade. Tomam como parvos os outros com polémicas inúteis. Protagonizam a calúnia de baixa vilania. Mas são os Faraós da verdade, quando se alimentam precisamente da não verdade e da contra-informação. Aclamam o Kaká ou o Messi quando o resto do mundo se rende ao CR7. Mostram-se falaciosamente preocupados com a imagem do País, para logo a seguir acharem piroso ou patriotismo quando alguém é aclamado pela sua competência.
Trabalham pouco ou nada, mas vivem e alimentam-se humilhando os que trabalham e realizam. Têm muitos calos na Língua e nenhuns nas mãos. Quanto mais drama melhor. Apoiar ou incentivar responsabiliza, logo não se comprometem com coisa nenhuma. São exigentes com os outros, mas para eles nunca traçam uma meta ou objectivo. Mas são ávidos de conquistar o mediatismo. São habilidosos em criar o circo mediático - só assim saem da própria sombra. Metem a cabeça na areia permanentemente.
Adoram a crise. Correm para a TV sempre que espreita o escândalo ou há rumores. Antecipam esses rumores em verdades absolutas, desde que a carga seja negativa. Não interessam as fontes, mas sim o sensacionalismo do conteúdo. Invocam a tragédia. Nem sequer disfarçam um sorriso de satisfação quando alguém cai em desgraça. É Indiferente se os factos acontecem ou não. Diabolizam nas teorias, falam de tudo, mas não passam de pseudo-intelectuais. Interessa é provocar o miserabilismo. O rigor de análise é nulo. Perceptível é apenas o vazio das Ideias. Deslumbram-se quando vão para o Estrangeiro, quando a única coisa notável que eles fizeram foi atravessar a fronteira.
Tanto faz a noticia ser boa ou má, basta o facto de haver noticia para a manipularem. Quando nem sequer há notícias geram novos Fetiches.
Muitas vezes o ataque nem sequer tem rosto pois salvam-se do contraditório – é muito mais fácil dizer que a culpa é do sistema, da historia, dos Políticos, da sociedade, dos empresários, e claro do Governo - dos outros, nunca deles próprios.
Que delírio é ver os pseudo-entendidos em tudo a anteciparem a hecatombe! Mas bolas, nunca mais acontece... Reconheço-lhe esperteza saloia: nunca definem “timings”. Pois claro , assim a mesma miopia alimenta muitos episódios. Primeiro, era a entrada da crise onde estava traçado o destino: Portugal iria afundar-se de certeza absoluta ou numa versão “soft” iria ser o último a sair da crise. Pelos vistos faliram outros, e foram outros também que ficaram para trás no início da retoma. Mas nem assim perderam a vergonha. A prova-lo, veja-se, esta diária e crescente constatação nos Media: tanta mesa redonda com tanta gente quadrada!
Que deprimente é ver: Medina Carreira, Pacheco Pereira, António Barreto, Daniel Oliveira, Joaquim Aguiar, Carlos Abreu Amorim, Vasco Polido Valente... e seus muitos e muitos pares.
Este massificar de Profetas da maledicência definitivamente odeiam quem realiza obra e veneram o verbo: Cancelar, Suspender, Adiar, Rasgar, Riscar... Onde é que já ouvimos isto?! Não é um chavão mas uma máxima: os que menos fazem são os que mais falam mal de tudo e de todos. Os que mais veneram a verdade são os que mais a instrumentalizam. Desculpem a linguagem: há seitas que invocam a verdade absoluta com mais “low profile”. E no intuito de chegar ao poder não conseguem argumentar melhor que para além dos habituais e banais clichés.
Pois é, já todos percebemos. Mas pior é esta dicotomia ser partilhada por candidatos(as) a primeiro-ministro. Tenho por meu um “feeling” que o povo não vai embarcar e vai mostrar mais uma vez a sua lucidez no momento de decidir, e que vão aniquilar o ruído e a mediocridade. Vamos ver o grau de resistência a tantos e tantos desgraçados “opinion makers”…
Entre as centenas de Gafes com que fomos brindados em tão pouco tempo, destaco esta e passo a citar: “ Defendo a Independência Económica do País”. Por favor, voltem a ler. De lapidar... Isto já não é irresponsabilidade, é um insulto á Inteligência. Ou no mínimo, o populismo e a demagogia no seu expoente máximo. Eu acrescento, fechem as Fronteiras e a Economia. Fechem as empresas e construam um muro – assim já podemos ficar orgulhosamente sós. Pobrezinhos mas Honrados. Mesmo os que afortunadamente não ouviram a citação já descodificaram quem é o/(a) titular deste “desastre”. Alguém que a certa altura foi titulada como rigorosa e entendida de Finanças. Afinal não tem nada para dizer, a não ser falar mal dos outros. Não, não consegue mesmo articular duas ideias e não sai uma frase com o mínimo de sentido. A essência do conteúdo é vaga, fútil, e vulgarmente Inócua. Confrangedor. É já o maior bluff da democracia portuguesa – os anteriores e os que virão taram-na como padrão da Incapacidade e Incompetência. Já diz o ditado: o azeite vem sempre ao de cima. Esta é maquiavelicamente a melhor tradução da Política da Verdade. Estamos esclarecidos.
O que vai estar em causa no próximo Domingo é, na minha opinião, a possibilidade do maior retrocesso histórico no desenvolvimento e modernidade do País. O paradoxo é que esta tese possa funcionar uma vez numa determinada circunstância. Quero dizer que para quem não tem ideias ou programas a demagogia pode fatalmente funcionar numa decisão/eleição crucial. Mas acredito em contraponto, que quem só se alimenta com “bota-abaixo”, a sua voz conta cada vez menos para os que pensam, ouvem e diferenciam o trigo do joio. Só ganha Credibilidade na crítica quem ousa diagnosticar virtudes e erros, apontando um caminho ou uma alternativa. É ao valorizar o que os outros fazem de positivo que se tem legitimidade para apontar o que efectivamente está mal. O oposto induz no Caciquismo Politico.
Se o maior desporto nacional é deitar abaixo tudo o que mexe, não contem comigo para este peditório. Os que me conhecem bem, sabem que o digo com toda a convicção. Da minha parte, só me ouvirão incondicionalmente dizer mal daqueles que só mal dizem.
Daquilo que proferi, não tenho qualquer interesse pessoal, directo ou indirecto. Mas tenho uma opinião. Deixei-vos o meu contributo.
Um abraço
Daquilo que tenho observado, a diferentes níveis e circunstâncias, vou enumerar-vos aquilo que, na minha opinião, sustenta o intuito da maledicência por parte dos profetas da desgraça.
Podem dizer-me que esta é uma constatação em todos os Países e culturas. Talvez, mas retenho para mim que este é o principal travão do País. Porquê? Porque esta profecia está incutida na esmagadora maioria dos fazedores de opinião, analistas e comentadores. Em antítese, estes deveriam ser a massa critica do País. Deveriam apontar um caminho, fundamentando o correcto do incorrecto. Diagnosticando Riscos e Oportunidades. Diferenciando o essencial do acessório. Mas em contraste a esse potencial valor acrescentado, proferem aquilo que vos vou descrever a seguir. Como tinha razão Camões que tão prematuramente diabolizava com os velhos do Restelo em contraponto à glorificação das navegações portuguesas narradas por essa notável referência da Literatura. Sempre foi assim: quando o País quer Avançar os Velhos do Restelo multiplicam-se. Que triste fado.
Existe à partida um mérito que, infelizmente, lhes reconheço. É o objectivo permanente de nivelamento da sociedade e do Individuo: desvalorizam o mérito de quem faz e desculpabilizam os que não fazem ou fazem mal. Este nivelamento é a arma dos medíocres. Como vai tudo parar ao mesmo “saco”, tanto faz, no final o reconhecimento é idêntico. Defendo que Injustiça é tratar por igual o que é desigual. Tratar de forma diferente o que é diferente é praticar a igualdade. Pergunto: que motivação têm aqueles que todos os dias dão o seu melhor, que são empreendedores e que acrescentam riqueza?!
Os profeta da desgraça hipocritamente querem mostrar que se interessam pelo Pais, mas a lógica é que quanto pior melhor para eles. Quanto mais desgraça alheia melhor.
Interessa-lhes que o País recue e não avance nas estatísticas comparativas. Nascem como cogumelos, na comunicação social, quando os relatórios económicos divergem dos parceiros Europeus. Ignoram os factos quando os ratios económicos são de convergência. Hibernam quando o País requer optimismo e confiança. Nunca desalinham do politicamente correcto. Invejam quem se afirma e não suportam o seu sucesso. Não falam claro – disfarçam e geram enigmas. Não têm ambição, têm inveja. Não são íntegros, alavancam a conspiração. Mancham o sucesso dos outros gerando a suspeição e a dúvida. Odeiam o sucesso alheio. A honra não é uma virtude pois negam o confronto com a realidade. Tomam como parvos os outros com polémicas inúteis. Protagonizam a calúnia de baixa vilania. Mas são os Faraós da verdade, quando se alimentam precisamente da não verdade e da contra-informação. Aclamam o Kaká ou o Messi quando o resto do mundo se rende ao CR7. Mostram-se falaciosamente preocupados com a imagem do País, para logo a seguir acharem piroso ou patriotismo quando alguém é aclamado pela sua competência.
Trabalham pouco ou nada, mas vivem e alimentam-se humilhando os que trabalham e realizam. Têm muitos calos na Língua e nenhuns nas mãos. Quanto mais drama melhor. Apoiar ou incentivar responsabiliza, logo não se comprometem com coisa nenhuma. São exigentes com os outros, mas para eles nunca traçam uma meta ou objectivo. Mas são ávidos de conquistar o mediatismo. São habilidosos em criar o circo mediático - só assim saem da própria sombra. Metem a cabeça na areia permanentemente.
Adoram a crise. Correm para a TV sempre que espreita o escândalo ou há rumores. Antecipam esses rumores em verdades absolutas, desde que a carga seja negativa. Não interessam as fontes, mas sim o sensacionalismo do conteúdo. Invocam a tragédia. Nem sequer disfarçam um sorriso de satisfação quando alguém cai em desgraça. É Indiferente se os factos acontecem ou não. Diabolizam nas teorias, falam de tudo, mas não passam de pseudo-intelectuais. Interessa é provocar o miserabilismo. O rigor de análise é nulo. Perceptível é apenas o vazio das Ideias. Deslumbram-se quando vão para o Estrangeiro, quando a única coisa notável que eles fizeram foi atravessar a fronteira.
Tanto faz a noticia ser boa ou má, basta o facto de haver noticia para a manipularem. Quando nem sequer há notícias geram novos Fetiches.
Muitas vezes o ataque nem sequer tem rosto pois salvam-se do contraditório – é muito mais fácil dizer que a culpa é do sistema, da historia, dos Políticos, da sociedade, dos empresários, e claro do Governo - dos outros, nunca deles próprios.
Que delírio é ver os pseudo-entendidos em tudo a anteciparem a hecatombe! Mas bolas, nunca mais acontece... Reconheço-lhe esperteza saloia: nunca definem “timings”. Pois claro , assim a mesma miopia alimenta muitos episódios. Primeiro, era a entrada da crise onde estava traçado o destino: Portugal iria afundar-se de certeza absoluta ou numa versão “soft” iria ser o último a sair da crise. Pelos vistos faliram outros, e foram outros também que ficaram para trás no início da retoma. Mas nem assim perderam a vergonha. A prova-lo, veja-se, esta diária e crescente constatação nos Media: tanta mesa redonda com tanta gente quadrada!
Que deprimente é ver: Medina Carreira, Pacheco Pereira, António Barreto, Daniel Oliveira, Joaquim Aguiar, Carlos Abreu Amorim, Vasco Polido Valente... e seus muitos e muitos pares.
Este massificar de Profetas da maledicência definitivamente odeiam quem realiza obra e veneram o verbo: Cancelar, Suspender, Adiar, Rasgar, Riscar... Onde é que já ouvimos isto?! Não é um chavão mas uma máxima: os que menos fazem são os que mais falam mal de tudo e de todos. Os que mais veneram a verdade são os que mais a instrumentalizam. Desculpem a linguagem: há seitas que invocam a verdade absoluta com mais “low profile”. E no intuito de chegar ao poder não conseguem argumentar melhor que para além dos habituais e banais clichés.
Pois é, já todos percebemos. Mas pior é esta dicotomia ser partilhada por candidatos(as) a primeiro-ministro. Tenho por meu um “feeling” que o povo não vai embarcar e vai mostrar mais uma vez a sua lucidez no momento de decidir, e que vão aniquilar o ruído e a mediocridade. Vamos ver o grau de resistência a tantos e tantos desgraçados “opinion makers”…
Entre as centenas de Gafes com que fomos brindados em tão pouco tempo, destaco esta e passo a citar: “ Defendo a Independência Económica do País”. Por favor, voltem a ler. De lapidar... Isto já não é irresponsabilidade, é um insulto á Inteligência. Ou no mínimo, o populismo e a demagogia no seu expoente máximo. Eu acrescento, fechem as Fronteiras e a Economia. Fechem as empresas e construam um muro – assim já podemos ficar orgulhosamente sós. Pobrezinhos mas Honrados. Mesmo os que afortunadamente não ouviram a citação já descodificaram quem é o/(a) titular deste “desastre”. Alguém que a certa altura foi titulada como rigorosa e entendida de Finanças. Afinal não tem nada para dizer, a não ser falar mal dos outros. Não, não consegue mesmo articular duas ideias e não sai uma frase com o mínimo de sentido. A essência do conteúdo é vaga, fútil, e vulgarmente Inócua. Confrangedor. É já o maior bluff da democracia portuguesa – os anteriores e os que virão taram-na como padrão da Incapacidade e Incompetência. Já diz o ditado: o azeite vem sempre ao de cima. Esta é maquiavelicamente a melhor tradução da Política da Verdade. Estamos esclarecidos.
O que vai estar em causa no próximo Domingo é, na minha opinião, a possibilidade do maior retrocesso histórico no desenvolvimento e modernidade do País. O paradoxo é que esta tese possa funcionar uma vez numa determinada circunstância. Quero dizer que para quem não tem ideias ou programas a demagogia pode fatalmente funcionar numa decisão/eleição crucial. Mas acredito em contraponto, que quem só se alimenta com “bota-abaixo”, a sua voz conta cada vez menos para os que pensam, ouvem e diferenciam o trigo do joio. Só ganha Credibilidade na crítica quem ousa diagnosticar virtudes e erros, apontando um caminho ou uma alternativa. É ao valorizar o que os outros fazem de positivo que se tem legitimidade para apontar o que efectivamente está mal. O oposto induz no Caciquismo Politico.
Se o maior desporto nacional é deitar abaixo tudo o que mexe, não contem comigo para este peditório. Os que me conhecem bem, sabem que o digo com toda a convicção. Da minha parte, só me ouvirão incondicionalmente dizer mal daqueles que só mal dizem.
Daquilo que proferi, não tenho qualquer interesse pessoal, directo ou indirecto. Mas tenho uma opinião. Deixei-vos o meu contributo.
Um abraço
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